Amargosa - História, Cultura e Tradição.

Última atualização: 25/05/2025

Vista panorâmica de Amargosa ao entardecer

A Tech Comunicação Visual, com orgulho de fazer parte da vida econômica e visual de Amargosa, apresenta este artigo especial que reúne, em um só lugar, as principais informações sobre a história, cultura, patrimônio, tradições e riquezas naturais da nossa cidade. Mais do que um projeto institucional, este conteúdo é uma homenagem à terra que acolhe, inspira e impulsiona o nosso trabalho todos os dias.

Valorizamos o que é nosso. Cada praça, cada evento, cada expressão artística e cada pedaço da memória de Amargosa merecem ser reconhecidos e eternizados. Ao compartilhar este conteúdo, contribuímos para o fortalecimento da identidade local e para o sentimento de pertencimento de quem vive aqui ou tem raízes nesta terra querida.

Esperamos que este material seja útil a estudantes, moradores, turistas, historiadores e todos aqueles que amam Amargosa assim como nós.

História de Amargosa - Cidade Jardim

Antes da ocupação colonial, a região onde hoje se localiza Amargosa era habitada por grupos indígenas dos troncos Kariri-Sapuyá, conhecidos por sua forte presença em áreas do Centro-Sul da Bahia. Esses povos mantinham uma relação simbiótica com a natureza e organizavam sua vida em torno da caça, pesca, agricultura e práticas espirituais ligadas à terra. Há registros da presença indígena na região até o século XIX, quando passaram a sofrer deslocamentos forçados devido à expansão das fazendas e aos processos de aldeamento implementados pelo poder imperial.

Povos indígenas Kariris e Sapuyás da região de Amargosa

Um episódio marcante envolvendo essa presença é a chamada Revolta de Pedra Branca, ocorrida em 1834, nas proximidades do atual território de Amargosa. Liderada por indígenas da etnia Kariri-Sapuyá, a revolta foi uma reação à tentativa de imposição de um regime colonial e à expropriação de suas terras. O confronto é um símbolo de resistência e reafirma a ancestralidade indígena na formação da identidade local, mesmo diante da invisibilização histórica que esses povos sofreram posteriormente.

A partir de meados do século XIX, mais precisamente por volta de 1840, famílias vindas de cidades como Nazaré e Santo Antônio de Jesus começaram a ocupar a região, atraídas pela fertilidade do solo e pelo potencial agrícola. Entre os pioneiros destacam-se nomes como Gonçalo Correia Caldas e Francisco José da Costa Moreira, que estabeleceram seus domínios ao redor de uma capela dedicada a Nossa Senhora do Bom Conselho, formando o núcleo do povoado que daria origem à futura cidade.

Capela histórica de Nossa Senhora do Bom Conselho em Amargosa

Em 21 de abril de 1877, o território foi oficialmente desmembrado da Freguesia de Tapera (atual Santa Terezinha) e elevado à condição de vila, recebendo o nome de Vila de Nossa Senhora do Bom Conselho das Amargosas. Já em 19 de junho de 1891, alcançou o status de cidade, marcando oficialmente sua emancipação política.

O nome “Amargosa” tem origem simbólica e cultural: segundo a tradição oral e alguns registros regionais, remete a uma ave silvestre conhecida como pomba-amargosa — possivelmente a pomba-galega, uma subespécie da família Columbidae bastante comum na região no século XIX. Sua carne, embora amarga, era valorizada por caçadores, e a ave acabou se tornando um dos símbolos naturais mais citados na construção da identidade local.

Esse vínculo entre a fauna local e a formação da identidade regional é um exemplo de como elementos do meio ambiente influenciam profundamente a cultura e a memória coletiva de um povo.

Pomba silvestre que inspirou o nome da cidade de Amargosa, valorizada historicamente apesar do sabor amargo da carne

Desenvolvimento Econômico e Ferrovia: No início do século XX, Amargosa entrou em um ciclo de crescimento impulsionado principalmente pela agricultura e pela chegada da Estrada de Ferro de Nazaré. As fazendas da região, como a histórica Fazenda Pedro Calmon, produziam em larga escala, sobretudo café e fumo, produtos que eram escoados com mais eficiência graças ao novo ramal ferroviário. Essa estrutura de transporte trouxe progresso para o comércio local e possibilitou a conexão da cidade com os principais centros da Bahia. O intenso movimento de mercadorias e pessoas na estação ferroviária consolidou Amargosa como um polo regional em desenvolvimento, recebendo o apelido de "pequena São Paulo" devido à sua pujança econômica e urbana na época.

Instituições como o Hospital da Santa Casa de Misericórdia e a Filarmônica Lira Carlos Gomes desempenharam um papel fundamental no fortalecimento da infraestrutura urbana e cultural de Amargosa ao longo de sua história.

A Santa Casa de Misericórdia de Amargosa, fundada com base nos princípios cristãos da caridade e da assistência aos mais necessitados, foi uma das primeiras iniciativas organizadas de saúde da cidade. Em uma época em que os recursos médicos eram escassos e a medicina ainda dava passos tímidos no interior baiano, a Santa Casa representou um verdadeiro avanço civilizatório. Sua atuação não se limitava apenas ao atendimento clínico: também promovia campanhas de saúde pública, apoio a parturientes e acolhimento de pacientes em situação de vulnerabilidade. Além de ser referência no atendimento hospitalar regional, consolidou-se como um símbolo de solidariedade comunitária e compromisso social.

Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Amargosa (Foto histórica)

Já a Filarmônica Lira Carlos Gomes, criada ainda no século XIX, é uma das expressões culturais mais antigas e respeitadas do município. Nomeada em homenagem ao célebre compositor brasileiro Carlos Gomes, a filarmônica não apenas promovia apresentações musicais em festas religiosas e cívicas, mas também atuava como escola de formação musical para gerações de jovens amargosenses. Seu papel foi crucial para o enriquecimento da vida cultural da cidade, sendo presença constante em procissões, inaugurações, eventos patrióticos e festividades juninas. A manutenção dessa tradição ao longo dos anos reflete o apreço da população pela música instrumental e pelas manifestações artísticas de raiz.

Ambas as instituições não apenas contribuíram com seus serviços imediatos à população, mas ajudaram a moldar a identidade coletiva de Amargosa, unindo assistência, arte, fé e educação em prol do bem comum.

A educação sempre foi um dos pilares do desenvolvimento de Amargosa, destacando-se desde o início do século XX com a fundação de instituições que moldaram a formação intelectual e moral da população.

A Escola das Freiras, estabelecida na década de 1930, foi uma das primeiras instituições educacionais da cidade. Dirigida por religiosas da Congregação do Santíssimo Sacramento, a escola oferecia ensino primário exclusivamente para meninas, com ênfase na formação cristã e nos valores familiares. As freiras não apenas ministravam aulas, mas também desempenhavam um papel fundamental na orientação espiritual das alunas. Atualmente, o prédio abriga o Colégio Estadual Santa Bernadete, mantendo viva a tradição educacional iniciada pelas religiosas.

Antiga Escola das Freiras em Amargosa (Foto histórica)

Fundado em 1946 por iniciativa de Dom Florêncio Sisínio Vieira, primeiro bispo diocesano de Amargosa, o Ginásio Santa Bernadete surgiu com o objetivo de oferecer educação de qualidade às jovens da região. Em 1949, iniciou-se o curso ginasial com 49 alunas, e em 1953, foi implantado o curso pedagógico, formando professoras que contribuíram significativamente para a educação local. A instituição era conhecida por seu rigor acadêmico e pela formação moral e religiosa oferecida às alunas.

O Seminário Menor da Imaculada Conceição, também estabelecido sob a liderança de Dom Florêncio, desempenhou um papel crucial na formação de jovens vocacionados ao sacerdócio e na educação de jovens em geral. Localizado na Avenida Lomanto Júnior, o seminário oferecia uma formação integral, combinando estudos acadêmicos com formação espiritual, e contribuiu para o desenvolvimento de lideranças religiosas e civis na região.

Essas instituições não apenas forneceram educação formal, mas também desempenharam um papel central na formação dos valores e na construção da identidade cultural de Amargosa, deixando um legado duradouro na história da cidade.

Avanços e Transformações de Amargosa no Século XX

Em 10 de maio de 1941, Amargosa foi elevada à sede da Diocese de Amargosa, tornando-se referência religiosa para dezenas de municípios do Recôncavo e do interior baiano. Com isso, passou a concentrar atividades pastorais e administrativas da Igreja Católica em uma extensa região, reforçando seu papel como polo espiritual, cultural e organizacional na Bahia. A presença de bispos influentes e a valorização das tradições católicas ajudaram a moldar a identidade religiosa da cidade ao longo do século XX.

No início do século passado, Amargosa também viveu um momento de notável crescimento econômico e social. Com forte produção de fumo e café para exportação, a cidade ganhou destaque e foi carinhosamente apelidada de “Pequena São Paulo”. Um símbolo desse apogeu foi a Casa Paris na América, um empório com sede em Amargosa e filial em Paris, responsável por trocas comerciais entre o interior baiano e a Europa. Nessa época, a cidade contava com cine-teatro, filarmônicas e arquitetura inspirada na França e na Grécia, revelando seu prestígio e cosmopolitismo.

Contudo, a partir das décadas de 1940 e 1950, a cidade passou por um processo de reconfiguração econômica. Com a construção das rodovias BR-101 e BR-116, o transporte ferroviário — que antes passava pelo centro de Amargosa — perdeu protagonismo. O escoamento da produção agrícola migrou para cidades vizinhas, como Santo Antônio de Jesus, e o declínio das lavouras de fumo e café provocou o início do êxodo rural e uma fase de estagnação econômica que impactou o ritmo de crescimento urbano da cidade.

No início do século XX, Amargosa viveu uma fase de intensa efervescência cultural. Um símbolo marcante desse período foi o Cine Theatro Pérola, localizado na Rua Moreira Coelho — Centro. Com fachada inspirada na arquitetura europeia e ambiente voltado para apresentações artísticas e projeções cinematográficas, o prédio consolidava a cidade como um polo regional de cultura e sofisticação. Esse teatro, hoje demolido, é parte da memória afetiva de gerações e um exemplo da importância social que Amargosa já teve no cenário baiano.

Fachada do Cine Theatro Pérola, símbolo do auge cultural de Amargosa no início do século XX

Bandeira de Amargosa:
A bandeira de Amargosa foi criada pela Professora Cybele de Almeida Cardoso e oficializada em 20 de abril de 1975, durante os festejos da "Semana da Cidade". Suas cores possuem significados importantes: o verde representa a agricultura e a pecuária, atividades fundamentais para a economia local, enquanto o branco simboliza a paz que sempre existiu entre os habitantes. As estrelas também possuem significados: a estrela branca representa o distrito-sede, Amargosa; as estrelas verdes representam os distritos de Diógenes Sampaio, Itachama e Corta-Mão.

A bandeira é um símbolo de identidade e orgulho para a população, refletindo a diversidade e a unidade entre o centro urbano e os distritos rurais que compõem o município.

Bandeira de Amargosa tremulando com destaque para as cores verde e branca e as estrelas que representam seus distritos

Distrito-Sede: Amargosa
É o centro urbano e administrativo do município, reunindo serviços públicos, comércio e instituições educacionais e culturais. Destaca-se nacionalmente pelo tradicional São João de Amargosa, uma das maiores festas juninas da Bahia, que atrai milhares de visitantes todos os anos.

Diógenes Sampaio:
Distrito rural conhecido por preservar o modo de vida tradicional, com atividades voltadas especialmente à agricultura familiar. A comunidade valoriza a cultura local e mantém práticas agrícolas que sustentam a economia do município.

Itachama:
Distrito de forte vocação agrícola, caracterizado pelo cultivo de diversos produtos e pela pecuária de pequeno porte. Preserva tradições culturais e religiosas importantes para a identidade do interior baiano.

Corta-Mão:
Distrito com expressiva participação comunitária, Corta-Mão é conhecido pela agricultura e pela valorização cultural. A comunidade possui, inclusive, uma bandeira própria, criada de forma participativa, reforçando sua identidade e autonomia local.

Turismo em Amargosa - Bahia

Praça Lourival Monte: Inaugurada em 8 de dezembro de 1930, a Praça Lourival Monte é considerada o principal cartão-postal de Amargosa. Com mais de 15.000 m², destaca-se pelo seu paisagismo que combina elementos clássicos e jardinagem francesa, incluindo topiarias e canteiros floridos. A praça abriga a Catedral de Nossa Senhora do Bom Conselho, construída entre 1917 e 1936, em estilo neogótico, sendo um marco arquitetônico e religioso da cidade.

Conhecida também como "Jardim", a praça é um espaço de convivência e lazer para os amargosenses, sendo palco de eventos culturais, religiosos e festivos, como as celebrações do São João. Sua importância histórica e cultural é reconhecida por moradores e visitantes, sendo um símbolo da identidade e do orgulho da cidade.

Praça do Bosque: Oficialmente denominada Praça João Batista de Assis, a Praça do Bosque foi inaugurada em 1952 e é hoje o espaço público mais dinâmico e multifuncional de Amargosa. Localizada na área central da cidade, combina paisagismo amplo, áreas sombreadas por árvores, espaços abertos e boa estrutura urbana.

Mais do que um ponto turístico, a Praça do Bosque é parte essencial do cotidiano dos amargosenses. Aos fins de semana, especialmente aos sábados e domingos, o local se transforma em um verdadeiro centro de convivência. Famílias se reúnem para passeios com crianças, jovens utilizam a pista de skate próxima, praticantes de esportes fazem caminhadas ou corridas, e grupos se encontram para lazer e atividades físicas ao ar livre. É comum ver jogos informais de futebol, rodas de conversa e até eventos de cultura urbana.

A praça também é palco dos principais eventos da cidade, com destaque para o São João de Amargosa, que atrai milhares de visitantes todos os anos. Durante esse período, o local é totalmente adaptado para receber palcos, barracas típicas, decoração junina e apresentações culturais. Além disso, sedia feiras, festas cívicas, manifestações artísticas, encontros religiosos e eventos musicais ao longo do ano.

Praça do Bosque em Amargosa – vista ampla e arborizada

Com sua estrutura aberta, acessível e acolhedora, a Praça do Bosque tornou-se o verdadeiro coração social de Amargosa — um espaço onde cultura, lazer, memória e vida comunitária se encontram diariamente.

Praça Iraci Silva (Praça do Cristo): Localizada na entrada da cidade, a Praça Iraci Silva é um dos marcos históricos e culturais de Amargosa. Seu principal destaque é o monumento do Cristo Redentor, inaugurado em 1938, obra do escultor Pedro Ferreira. A estátua foi erguida no local onde anteriormente existia a igrejinha de Nossa Senhora do Bom Conselho, demolida após a construção da Catedral no centro da cidade.

Ao longo dos anos, a praça passou por diversas transformações, incluindo a construção de jardins e áreas de convivência, tornando-se um espaço de lazer e contemplação para os moradores. Sua localização estratégica oferece uma vista panorâmica da cidade, sendo um ponto de encontro para caminhadas, atividades físicas e momentos de descanso.

Além de sua importância histórica, a Praça Iraci Silva abriga o Centro de Artes de Amargosa: Diversidade, Universidade, Cultura e Ancestralidade (CAsA do DUCA), um espaço dedicado a projetos de extensão da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), promovendo atividades culturais, artísticas e educativas para a comunidade.

Praça Iraci Silva com monumento Cristo Redentor em Amargosa

A Praça Iraci Silva, com seu monumento emblemático e espaços de convivência, representa a fé, a história e a cultura de Amargosa, sendo um símbolo do orgulho e da identidade da cidade.

Serra do Timbó: Localizada na zona rural de Amargosa, a Serra do Timbó é um dos principais patrimônios naturais da região e um dos últimos remanescentes significativos da Mata Atlântica no Vale do Jiquiriçá. Com uma área de aproximadamente 674 hectares, a serra é considerada uma zona de alta relevância ecológica e abriga uma rica biodiversidade, incluindo espécies de fauna e flora endêmicas, algumas delas ameaçadas de extinção.

Reconhecida como área de preservação permanente, a serra tem um papel essencial na manutenção das nascentes e cursos d’água que abastecem comunidades rurais e contribuem para a bacia do Rio Jiquiriçá. A sua vegetação densa, com árvores centenárias e trilhas naturais, atrai pesquisadores, ambientalistas e praticantes de ecoturismo, que encontram no local um verdadeiro laboratório natural a céu aberto.

A Serra do Timbó também se tornou um símbolo do engajamento comunitário em defesa do meio ambiente. Grupos locais e instituições educacionais têm promovido ações de educação ambiental, reflorestamento e incentivo ao turismo sustentável, valorizando não apenas a natureza, mas também o modo de vida das populações que vivem no entorno.

Trilhas ecológicas na Serra do Timbó em Amargosa

Considerada um dos refúgios naturais mais importantes de Amargosa, a Serra do Timbó é uma combinação rara de riqueza ecológica, beleza cênica e valor cultural. Seu cuidado é vital para o equilíbrio ambiental da região e para as futuras gerações.

Serra da Jiboia: Localizada próxima a Amargosa, a Serra da Jiboia é um dos principais patrimônios naturais do Recôncavo Sul Baiano. Estendendo-se por municípios como Santa Teresinha, Elísio Medrado, Varzedo, Castro Alves e São Miguel das Matas, a serra abriga remanescentes significativos da Mata Atlântica, com altitudes que chegam a 1.100 metros, proporcionando vistas panorâmicas e clima ameno.

A região é reconhecida por sua rica biodiversidade, sendo habitat de diversas espécies endêmicas e ameaçadas de extinção. Estudos científicos identificaram a presença de mais de 1.900 espécies, incluindo 285 espécies de aves, 77 de mamíferos e inúmeras variedades de plantas, algumas exclusivas da região. Essa diversidade torna a serra um local de grande interesse para pesquisas e conservação ambiental.

Além de sua importância ecológica, a Serra da Jiboia é um destino popular para ecoturismo e atividades ao ar livre. Trilhas ecológicas, observação de aves, cachoeiras e mirantes atraem visitantes em busca de contato com a natureza. A região também é utilizada para práticas esportivas como mountain bike e voo livre, graças às suas condições geográficas favoráveis.

Iniciativas de conservação, como o Projeto Serra da Jiboia, desenvolvido pelo Grupo Ambientalista da Bahia (GAMBÁ), têm promovido ações de educação ambiental, reflorestamento e sensibilização da comunidade local sobre a importância da preservação desse ecossistema único.

Vegetação e biodiversidade da Serra da Jiboia em Amargosa

A Serra da Jiboia representa não apenas um refúgio de biodiversidade, mas também um símbolo da conexão entre a comunidade local e o meio ambiente, destacando-se como um exemplo de equilíbrio entre conservação e desenvolvimento sustentável.

Mercado Municipal e Feira Livre de Amargosa: Localizado no coração comercial da cidade, o Mercado Municipal de Amargosa é um ponto tradicional de encontro entre produtores, comerciantes e consumidores. Com seus corredores cheios de cores, aromas e sabores, o mercado oferece uma ampla variedade de produtos regionais, como frutas frescas, hortaliças, doces caseiros, condimentos, cereais, artesanato e artigos para o lar.

Complementando esse espaço está a Feira Livre de Amargosa, realizada semanalmente aos sábados, reconhecida como uma das maiores da Bahia em extensão territorial e diversidade de produtos. A feira movimenta a cidade, reunindo agricultores familiares de toda a região do Vale do Jiquiriçá, além de visitantes de cidades vizinhas que vêm em busca da autenticidade dos produtos e da vivência popular.

Mais do que um espaço de comércio, a feira é um verdadeiro patrimônio cultural de Amargosa. Ela representa o modo de vida do interior baiano: o som das vozes nos balcões, a troca direta entre produtor e consumidor, os cheiros característicos e os saberes tradicionais que passam de geração em geração. A feira é um reflexo da força do pequeno agricultor e da economia local, além de ser um ponto de convivência, de identidade e de memória afetiva para os amargosenses.

Feira Livre de Amargosa – variedade e tradição regional

Tanto o Mercado quanto a Feira fazem parte da rotina e da alma de Amargosa, mantendo viva a tradição do comércio local, incentivando a produção rural e fortalecendo os laços sociais da cidade.

Volupe Gastrobar – Uma revolução na noite de Amargosa:
Fundado em 2017, o Volupe Gastrobar se tornou uma referência na gastronomia, na cultura e na vida noturna de Amargosa. Com um ambiente acolhedor, moderno e familiar, o Volupe vai muito além de um restaurante: é um verdadeiro ponto de encontro para amigos, famílias e turistas que desejam viver experiências marcantes com sabor, música e prazer.

O nome Volupe, que vem do latim e significa "com gosto, com prazer", reflete perfeitamente o conceito da casa: despertar todos os sentidos por meio de pratos bem apresentados, carnes nobres, bebidas especiais e um atendimento humanizado. O cardápio é um espetáculo à parte, assinado pelo chef Maurício Tocci, com opções que vão de hambúrgueres gourmet e pizzas artesanais a pratos principais como picanha, filé mignon e salmão grelhado. A casa ainda oferece uma seleção completa de comida japonesa, com sushis especiais, sashimi, ceviche e combos exclusivos.

No quesito bebidas, o Volupe também se destaca: oferece uma carta variada com vinhos, chopps, cervejas especiais e drinks exclusivos, além de um sofisticado Clube do Whisky para apreciadores exigentes. O cardápio é completo e agrada a todos os gostos — desde petiscos como batatinhas especiais, chapeados e pastéis, até pratos elaborados para jantar, incluindo carnes premium como picanha e filé, sempre preparados com ingredientes frescos e de alta qualidade.

O Volupe funciona de segunda a segunda, durante todo o ano, com um serviço de delivery próprio que cobre toda a cidade de Amargosa. Seu sistema de atendimento é estruturado para oferecer rapidez e qualidade, tanto no salão quanto nas entregas.

Com música ao vivo toda sexta e sábado, o Volupe promove cultura e entretenimento, reforçando sua importância como um espaço de convivência e lazer. É, sem dúvida, uma parada obrigatória para quem visita Amargosa e deseja saborear o que a cidade tem de melhor.

Valle Shopping: Um Polo de Lazer, Compras e Serviços em Amargosa
Inaugurado em outubro de 2020, o Valle Shopping vem se consolidando como um espaço central para lazer, compras e serviços em Amargosa, Bahia. Apesar das dificuldades iniciais impostas pela pandemia de COVID-19, o empreendimento tem se reestruturado gradualmente, oferecendo aos visitantes uma experiência cada vez mais completa.

Com uma estrutura moderna de 31 mil metros quadrados de área construída, o shopping está localizado estrategicamente na Avenida Luís Sande, no coração da cidade. Projetado para garantir segurança, conforto e lazer, conta com três grandes estacionamentos e três blocos que abrigam cerca de 120 lojas, além de uma ampla e confortável praça de alimentação.

Entre os principais diferenciais do Valle Shopping está o primeiro Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) da região, já em pleno funcionamento, facilitando o acesso a diversos serviços públicos.

Outro grande atrativo é o cinema, operado pelo Grupo Cine, com três salas confortáveis — duas com projeção 3D — e tecnologia de som imersivo de última geração, proporcionando uma experiência marcante para os amantes do cinema.

Além disso, o shopping oferece uma variedade de serviços e opções de lazer, como farmácias, supermercados, boliche, academia e um centro médico. Este, batizado como Centro Médico Dr. Pedro Rocha e Dr. Ruy Marcelo, homenageia dois ilustres médicos amargosenses que marcaram a história da cidade com profissionalismo e atendimento humanizado.

Assim, o Valle Shopping se consolida como um espaço multifuncional, reunindo lazer, saúde, cidadania e consumo, e fortalecendo-se como um polo de desenvolvimento para Amargosa e toda a região.

Eventos Tradicionais de Amargosa - Bahia

São João de Amargosa:
Reconhecido como um dos mais tradicionais festejos juninos da Bahia e do Brasil, o São João de Amargosa tem raízes profundas na cultura nordestina e na história da cidade. A festa ocorre anualmente, entre os dias 19 e 25 de junho, e transforma a cidade em um verdadeiro polo de celebração popular, reunindo tradição, religiosidade e identidade regional.

A origem da festa remonta às celebrações comunitárias nas casas e ruas da cidade, especialmente nas décadas de 1950 e 60, quando moradores acendiam fogueiras, dançavam forró ao som de sanfona e ofereciam licor caseiro e comidas típicas aos visitantes. Com o tempo, a festa cresceu e passou a ocupar a Praça do Bosque, antigo local da estação ferroviária, que se transformou no coração das festividades.

A partir dos anos 1990, com apoio do poder público e da comunidade, o São João passou por uma forte reestruturação, adotando palcos maiores, infraestrutura profissional e forte divulgação regional. A cidade começou a receber milhares de visitantes, e o evento tornou-se referência em todo o estado. A festa preserva o forró pé de serra, as quadrilhas estilizadas, o sabor da culinária junina, além de barracas de pau-a-pique com comidas e artesanato típicos.

Um marco foi a criação, em 1997, do Forró do Piu-Piu, uma festa privada que popularizou o conceito de eventos “all inclusive” no São João baiano, atraindo turistas de alto poder aquisitivo. Anos depois surgiram outras festas paralelas, como o Amargosa Elétrico, voltado para públicos diversos, com shows de samba, pagode e música baiana.

Em resposta à crescente mercantilização das festas, o artista amargosense Peu Meurray criou o Arrasta Pé Zona Rural, um bloco itinerante que sai pelas ruas da cidade com música ao vivo, instrumentos recicláveis (como zabumbas feitas de pneus) e distribuição gratuita de licor, resgatando a tradição das festas de rua. Esse movimento é hoje símbolo da resistência cultural da população local.

Desde 2007, a cidade conta com a Vila Amargosa — um espaço cenográfico inspirado na arquitetura rural do Vale do Jiquiriçá, com barracões de palha, exposição de animais, grupos culturais como o ternos de reis, capoeira, burrinha e samba de roda, valorizando a cultura popular e oferecendo uma imersão autêntica nas raízes da região.

O São João representa ainda um grande motor econômico para a cidade. Comércios, bares, hotéis e pousadas trabalham com lotação máxima, e muitos moradores alugam suas casas para turistas. Estima-se que a população da cidade chegue a dobrar durante o período junino, movimentando toda a cadeia produtiva da região.

Mais do que uma festa, o São João de Amargosa é uma manifestação viva da memória, do afeto e da resistência cultural do povo amargosense. Preservar essa tradição é manter acesa a chama da identidade nordestina — e mostrar ao Brasil como a cultura popular ainda pulsa forte no coração do Recôncavo Sul Baiano.

Festival de Forró de Amargosa:
Criado em 2025, o Festival de Forró de Amargosa nasceu com o objetivo de abrir oficialmente os festejos juninos na Bahia, consolidando-se rapidamente como mais um importante marco no calendário cultural da cidade. Realizado na emblemática Praça do Bosque, o evento celebra a essência da música nordestina, valorizando o autêntico forró pé de serra e os grandes mestres da sanfona, zabumba e triângulo.

O festival vai além do entretenimento: é um espaço de valorização da identidade cultural do povo de Amargosa, promovendo a cultura nordestina através da boa música, da culinária típica, da feira de agricultura familiar e de ambientações temáticas que resgatam a tradição das antigas festas de interior. É um evento que fortalece o sentimento de pertencimento da comunidade e atrai visitantes em busca de uma experiência genuinamente nordestina.

Festival de Forró com ambientação cultural em Amargosa

Amarider – Desafio de Mountain Bike:
O Amarider já se consolidou como um dos eventos esportivos mais tradicionais de Amargosa. Integrando o circuito baiano de ciclismo, a competição reúne atletas de toda a Bahia e de outros estados do Brasil. Realizado anualmente, o evento já conta com cinco edições de sucesso, sempre com percursos desafiadores que exploram as belezas naturais da região.

Durante um final de semana inteiro, a cidade respira esporte, natureza e aventura. As trilhas passam por áreas rurais, matas, estradas de terra e paisagens deslumbrantes do Vale do Jiquiriçá, promovendo o ecoturismo e o lazer saudável. Além da competição, o Amarider movimenta a economia local e promove diversas programações culturais e sociais paralelas.

AmarAntigos – Encontro de Carros Antigos de Amargosa:
Realizado desde 2012, o AmarAntigos é um dos maiores encontros de carros antigos do interior da Bahia. Promovido anualmente na Praça do Bosque, o evento reúne colecionadores, clubes de automóveis e apaixonados pelo antigomobilismo, com exibição de veículos raros, caminhonetes, clássicos esportivos e nacionais restaurados.

Mais do que uma exposição, o AmarAntigos virou um ponto de encontro entre gerações, celebrando a memória automobilística brasileira com música ao vivo, mercado de peças, gastronomia e atividades culturais. A cada edição, atrai visitantes de diversas regiões, consolidando Amargosa como um polo de eventos voltados à história sobre rodas.

Encontro de carros antigos AmarAntigos em Amargosa

Amargosa Moto Festival:
Realizado anualmente na Praça do Bosque, o Amargosa Moto Festival é um dos principais encontros motociclísticos do interior baiano. O evento atrai motociclistas e entusiastas de diversas regiões do Brasil, promovendo a cultura das duas rodas em um ambiente de confraternização e entretenimento.

A programação inclui exposições de motos, apresentações de bandas de rock e atividades culturais, transformando a cidade em um verdadeiro ponto de encontro para os amantes do motociclismo. Em 2024, o festival sediou o X Encontro Norte/Nordeste da Escuderia Mundial Hayabusa e contou com shows de artistas como Bob Jeff, Os Intragáveis, Banda Flash Back, Diana Marinho e Banda Semi Novos.

O evento é organizado pelo Amargosa Moto Grupo, com apoio da Prefeitura de Amargosa, Speedy Hog Moto Clube e AMO-BA (Associação dos Motociclistas da Bahia), consolidando-se como um marco no calendário cultural da cidade.

Amargosa Moto Festival com exposição de motos e shows

Organizações de Impacto Local

ACIAPA – Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Amargosa:
A trajetória da ACIAPA teve início em 1984, quando um grupo de empresários visionários de Amargosa, como Geraldo Galvão Ribeiro, João Zelito de Souza Andrade, Leordino dos Santos Rocha Filho e Getúlio Almeida Sampaio, identificou o potencial econômico da cidade e uniu forças para criar uma entidade representativa. Inspirados em modelos de sucesso em outras cidades baianas, fundaram a ACIAPA, com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento local e fortalecer o associativismo.

Desde sua fundação, a ACIAPA atua na promoção de soluções inovadoras para o fortalecimento das atividades comerciais, industriais e agropecuárias de Amargosa. Ao longo das décadas, consolidou-se como a principal organização empresarial da cidade, mantendo-se apartidária, ética e transparente, sempre em busca de excelência e colaboração.

Com sucessivas gestões formadas por representantes dos diversos setores econômicos, a ACIAPA consolidou sua posição de destaque, promovendo eventos, capacitações e defendendo os interesses do empresariado local. Sua missão é clara: representar, fortalecer e defender os interesses das empresas associadas, promovendo um ambiente propício para o desenvolvimento socioeconômico sustentável.

Hoje, a ACIAPA é referência regional, participando ativamente das políticas públicas e oferecendo soluções inovadoras para os associados. Sua visão de futuro está alicerçada em valores como ética, transparência, inovação e profissionalismo, sempre com o compromisso de impulsionar o crescimento sustentável de Amargosa.

Loja Maçônica Luz e Fraternidade Amargoense nº 58:
A Loja Maçônica Luz e Fraternidade Amargoense nº 58 é uma das instituições mais importantes da cidade de Amargosa, Bahia. Fundada em 22 de dezembro 1956, a Loja é filiada à Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia (GLEB), praticando o Rito Escocês Antigo e Aceito. Desde a sua criação, promove valores como fraternidade, liberdade, igualdade e aperfeiçoamento moral, além de realizar importantes ações sociais e culturais na comunidade.

A sede da Loja está localizada no centro da cidade, na Praça Lourival Monte, ocupando um dos mais tradicionais prédios históricos de Amargosa: o Edifício Lira Carlos Gomes.

O Prédio Histórico: Lira Carlos Gomes:
O edifício que atualmente abriga a Loja Maçônica tem uma história que remonta ao início do século XX. Construído em 1905, foi originalmente sede da Associação Musical Lira Carlos Gomes, uma importante sociedade cultural dedicada à música e ao fortalecimento da identidade cultural local.

Por décadas, o prédio serviu como espaço para ensaios, apresentações e eventos sociais, sendo um símbolo da efervescência artística da cidade. Sua arquitetura, típica das edificações públicas do interior baiano daquele período, apresenta uma fachada com janelas amplas e um alpendre central com escadaria, elementos que até hoje se preservam.

Com o passar dos anos, o prédio foi incorporado ao patrimônio da Maçonaria de Amargosa, tornando-se a sede definitiva da Loja Luz e Fraternidade Amargoense nº 58.

Um Símbolo de Amargosa:
Hoje, o edifício Lira Carlos Gomes, mais do que um monumento arquitetônico, representa a continuidade de uma tradição de participação cidadã e promoção de valores éticos e humanitários, pilares da Maçonaria.

A Loja Luz e Fraternidade Amargoense nº 58 não apenas preserva a memória desse espaço icônico, mas também mantém sua função como ponto de encontro, reflexão e atuação social, promovendo o bem-estar coletivo e a valorização da história e cultura amargosense.

Preservação e Futuro:
A atuação da Loja se destaca ainda pelo zelo em preservar a memória do edifício, mantendo suas características arquitetônicas e valorizando sua importância histórica. Ao mesmo tempo, a Loja permanece comprometida com o futuro, recebendo novos membros e expandindo suas ações de beneficência e cidadania.

Com isso, a Loja Maçônica Luz e Fraternidade Amargoense nº 58 segue sendo uma referência na cidade, tanto como instituição fraternal quanto como guardiã de um dos mais relevantes patrimônios históricos de Amargosa.

UFRB – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Campus Amargosa:
A presença da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) em Amargosa é um dos marcos mais importantes da história recente do município. A instituição surge em uma região marcada por uma rica história de encontros, diversidade e trocas culturais, resultado de intensas mobilizações sociais pela democratização do ensino superior no interior do Brasil.

Criada em 2005, a UFRB está presente em sete municípios baianos — Amargosa, Cachoeira, Cruz das Almas, Feira de Santana, Santo Amaro, Santo Antônio de Jesus e São Félix —, todos de grande relevância histórica para o país. Sua implantação representa um agente de transformação social e de popularização do conhecimento nos territórios do Recôncavo Baiano, Portal do Sertão e Vale do Jiquiriçá.

Em Amargosa, a UFRB atua por meio do Centro de Formação de Professores (CFP), instalado oficialmente em 16 de outubro de 2006. A criação do CFP integrou o processo nacional de expansão e interiorização das universidades públicas federais, promovido pelo Governo Federal na década de 2000. Localizado no Território de Identidade Vale do Jiquiriçá, região centro-sul da Bahia, o CFP consolidou-se como espaço estratégico de formação inicial e continuada para futuros educadores, especialmente no contexto interiorano baiano.

A trajetória educacional de Amargosa já contava, desde 1971, com a Faculdade de Formação de Professores de Amargosa (FFPA), cuja incorporação à UFRB fortaleceu a tradição do município como polo regional de ensino superior, pesquisa e extensão.

Atualmente, o CFP oferece uma ampla e diversificada gama de cursos de licenciatura, alinhados às demandas educacionais e socioculturais da região, incluindo: Matemática, Física, Química, Educação do Campo, Educação Física, Filosofia, Pedagogia, Letras, Educação Bilíngue de Surdos e Educação Quilombola. Esta diversidade curricular expressa o compromisso da UFRB com uma formação plural, inclusiva e socialmente referenciada, que respeita e valoriza as especificidades dos territórios onde atua.

O CFP-UFRB conta com 2.376 estudantes ativos, dos quais 513 são naturais de Amargosa e 1.863 provenientes de outros municípios baianos e de estados vizinhos. Desde sua criação, o centro já formou 1.761 professores, sendo 471 naturais de Amargosa e 1.348 de outros municípios, evidenciando sua importância na interiorização do ensino superior e no fortalecimento da educação pública em toda a região.

Além da graduação, o CFP se destaca na pós-graduação Stricto Sensu, com três programas de mestrado profissional: Filosofia, Química e Educação do Campo. Esses cursos ampliam as possibilidades de qualificação docente e fomentam a produção de conhecimento aplicado às realidades educacionais e sociais do interior baiano.

O corpo docente é composto por 143 professores, que desempenham papel fundamental nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, contando ainda com uma equipe de 49 técnicos administrativos, cuja atuação é indispensável para o funcionamento e a qualidade das ações acadêmicas.

A infraestrutura do campus inclui salas de aula, laboratórios, biblioteca, espaços de convivência e um complexo poliesportivo com mais de 4.800 metros quadrados de área construída, proporcionando condições adequadas para a formação de excelência, práticas esportivas e atividades de integração comunitária.

A presença da UFRB impulsionou significativamente o desenvolvimento socioeconômico de Amargosa, dinamizando setores como habitação, comércio e serviços, além de promover eventos acadêmicos e culturais que movimentam a cidade e fortalecem sua identidade. A universidade transformou o município em um centro regional de educação superior, consolidando-se como um símbolo de inclusão, diversidade e democratização do acesso ao ensino.

O Centro de Formação de Professores da UFRB, em Amargosa, reafirma, assim, sua missão como um polo de excelência na formação de educadores, promovendo não apenas o desenvolvimento educacional, mas também social, cultural e econômico do Vale do Jiquiriçá e de todo o interior baiano. Sua trajetória evidencia o papel transformador da universidade pública na promoção de uma educação comprometida com a equidade, a inclusão e a valorização dos saberes locais e regionais, constituindo-se como um verdadeiro motor de desenvolvimento para Amargosa e sua região.

Créditos do Artigo

  • Autor: Marcos Rosa
  • Colaboradores: Vinícius Borges, Vinícius Lomanto, Heder Peixoto, Laís Nunes, Eduardo Gordiano, Djeissom Ribeiro.

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